O cartão é um dos meios de pagamento preferidos do brasileiro e escolher a maquininha de caretão certa pode fazer uma enorme diferença para o seu comércio, tanto em relação às funcionalidades extras como ao fluxo de pagamento. Mas, entre tanta ofertas de maquininhas disponíveis, como saber a ideal para o seu negócio?
Se você tem essa dúvida, continue a leitura deste post até o fim e conheça tudo sobre os tipos de maquininhas de cartão, além de entender melhor o processo de pagamento.
O que são as maquininhas de cartão e como elas funcionam?
A maquininha de cartão nada mais é do que o equipamento que você precisa para receber os pagamentos de uma das formas preferidas do público. Em 2020, houve um aumento de 8% nesse meio de pagamento, movimentando mais de R$ 2 trilhões. Por isso, vale muito a pena ter uma máquina de cartão. Além disso, o uso é bem simples, no momento em que o cliente coloca o cartão na máquina, ela se comunica com as empresas que autorizam a compra, começando pela adquirente.
Essa empresa se conecta com a bandeira do cartão, para identificar o cliente e confirmar se a transação é possível. Para isso, a bandeira se comunica com o emissor do cartão, que normalmente é o banco. Caso a resposta seja positiva, por saldo ou limite disponível, a comunicação é feita no caminho reverso e a compra é liberada. Esse é o processo de autorização.
Quem está envolvido no pagamento por cartão?
O processo de pagamento pela maquina de cartão é mais complexo do que parece e existem muitas partes envolvidas. Ou seja, não é apenas você e o cliente. É importante entender quem está envolvido e o seu papel.
Bandeira
A bandeira do cartão intermedia toda a operação, definindo os limites, prazos e regras para o uso. No final das contas, é quem aprova ou não o pagamento.
Emissor
É a instituição que emite o cartão, junto com a bandeira.
Adquirente
São empresas que fazem a comunicação entre o banco e seu negócio. Também são conhecidas como operadoras de cartão ou credenciadoras. Seu objetivo é verificar os dados do cliente para aprovar a compra ou não. É comum que cobrem valores percentuais a cada venda. Uma vez que a taxa é retirada do valor da compra, o restante vai para o seu banco.
Gateway
Também são facilitadores, porém, seu foco é no e-commerce.
Quais são os principais tipos de maquininhas?
Agora que você já sabe o que está envolvido no pagamento, vamos aos principais tipos de maquininhas. É importante conhecê-las, de modo a escolher a que faz mais sentido para o seu caso. Também é essencial verificar as bandeiras aceitas.
POS
É o modelo mais comum, funcionando via chip ou WiFi e imprimindo o comprovante de venda sem a necessidade de outro dispositivo. Tem vantagens como a possibilidade de personalizar soluções e serviços.
Dependendo da máquina, pode ser bem moderna, com opções de múltiplos chips. Pode ter tela por touch screen e comprovante impresso ou por SMS. Para aproveitar modelos de pagamentos instantâneos, pode ter uma câmera traseira para registro de código de barras ou QR Code.
O nome significa Point of Sales, o que significa que a venda é permitida em qualquer lugar.
mPOS
É semelhante à anterior, com a diferença de ser mais leve e econômica, voltada para o micro e pequeno empreendedor. Entre suas principais características está ser portátil, funcionando também com chip ou wi-fi. O envio do comprovante é feito por SMS.
SmartPOS
O modelo smart é interessante pois se assemelha muito a um smartphone. Por isso, tem uma tela touchscreen e seu funcionamento é baseado, normalmente, no Android. A vantagem é ser um modelo que permite acesso a diversos apps que podem ajudar na gestão do negócio. Também é uma máquina que recebe muitas atualizações.
TEF
O TEF é a Transferência Eletrônica de Fundos. É o modelo mais robusto e flexível, ideal para quem tem um estabelecimento grande e que faz muitas transações. Por isso, permite usar mais de um adquirente, além de integrações com sistemas de recebimento.
Como é o fluxo de pagamento por crédito?
Apesar do processo ser rápido e muito simples para o lojista e para o cliente, o processo por trás é complexo. Como você viu, existe muita gente envolvida. Acima, você conheceu a primeira parte do fluxo de pagamento, que é a autorização para a compra. Agora, falta ver a segunda parte, que é como você recebe o dinheiro.
O processo seguinte é a compensação. Nesse caso, a bandeira coleta os dados de transação do adquirente, para que o emissor coloque esse valor na conta de quem está comprando. Já a liquidação é como você recebe. Os valores da compensação são comparados para que haja a transferência de fundos.
Esse é um processo que leva um certo tempo, afinal, o cliente não paga a compra na hora. Isso significa que o valor também não cai na sua conta na hora. Então, fique atento aos prazos para receber.
Quais taxas existem?
Além de entender o processo, também é preciso entender as taxas envolvidas. Geralmente, são 3 taxas que podem fazer parte do processo, sendo que as maquininhas podem ter uma combinação delas:
- taxas de administração: são taxas cobradas em cima dos valores das vendas. Por conta disso, os valores descontados e as taxas negociadas podem variar bastante;
- taxa de aquisição: é um valor pago pela compra da maquininha;
- aluguel: além da opção anterior, também é possível fazer o aluguel da mesma, sendo que você paga um ou outro.
É crucial entender os valores das taxas, pois pode ser que você consiga negociar. As maquininhas podem ter condições especiais para quem faz poucas ou muitas/ transações, por exemplo.
Quais transações podem ser parceladas?
O parcelamento pode ser mais uma forma de trazer valor para o cliente. Portanto avalie sua estratégia de custos e se esta modalidade de pagamento se encaixa no seu negócio.
Além das maquininhas de cartão serem mais vantajosas do ponto de vista de opções para o cliente, elas trazem mais confiança na loja, permitem serviços secundários e ainda mais agilidade ao efetuar os pagamentos.
Gostou do post? Então confira esse conteúdo que preparamos com dicas de como vender mais, para você aproveitar ainda melhor sua maquininha!